Dia 18 de fevereiro passado, às 20:03 horas de Brasília, tivemos o ingresso do Sol no Signo de Peixes, regido por Netuno que vem com o seu tridente fazer uma leve pressão sobre a realidade que vivemos. Ficará nesta posição até dia 20 de março, quando ingressa em Áries para dar início ao Novo Ano Astrológico.
É sob a energia de Peixes que vivemos a experiência do Todo, do indiferenciado, do indivisível, da consciência eterna. É Netuno que nos possibilita compreender que estamos aqui vivendo como gotas de água que se desprenderam do mar, esquecidos de que jamais deixamos de ser oceano.
É também com ele que surgem aquelas situações em que uma desilusão acontece quando, por exemplo, aquela pessoa tão especial deixa cair a máscara e se mostra totalmente diferente do que imaginamos, enquanto ficamos perplexos e sem entender direito como é que a coisa toda aconteceu.
Pois é com o Sol colocando luz em nossas trevas que somos chamados a olhar para nossos pontos de dor, projetados nestas pessoas que elegemos para colocar o dedo em nossa ferida e nos lembrar que ela ainda precisa ser limpa para ser curada.
E é justamente quando isto acontece que em vez de ficar triste ou com raiva, nós devemos ser gratos! Sim, agradecidos porque estamos tendo a chance de perceber uma desilusão como uma coisa muito boa na vida. A oportunidade de desfazer uma ilusão.
Nada do que não é para ficar em nossas vidas nos é tirado, mas esta é a impressão que temos quando uma desilusão acontece. Por isto, se o momento for para deixar ir, deixe ir. Não há porque reter algo que não é real, e esta é a sua chance de criar algo novo para você.
Não é fácil encarar a nossa escuridão, mas sem a coragem de caminhar pelo escuro da alma não alcançaremos a luz da verdade da qual nos separamos em algum momento da nossa existência.
Somos um em essência, o véu que nos separa do nosso próximo parece uma parede concretada quando olhamos para o mundo pensando que o que vemos é real.
Tudo o que aqui vemos é projeção.
É criado pelo que emanamos. Os nossos pensamentos e sentimentos governam nossas ações, e se o que criamos não está bom, e a desilusão veio nos mostrar isso, é bom que saibamos aproveitar este chamado. Exercitar o perdão dos nossos erros e o desfazer dos nossos medos pela nossa luz do nosso amor.
Quando assumimos total responsabilidade por tudo o que vivemos, e tomamos na mão o nosso leme para corrigir o curso de nossas escolhas equivocadas, podemos esperar que o cenário muda.
Precisamos viver sendo quem desejamos ser como se esta já fosse a nossa realidade. Escolhendo perceber a vida com a mente consciente de que só o amor é capaz de desfazer o nó na garganta que te impede de dizer eu me amo, eu me respeito e eu sou igualzinho a você.
Pois esta é a ilusão que cura o mundo até que todas as ilusões possam ser desfeitas.