Uma das coisas mais difíceis para o ser humano plugado no ego é diferenciar-se da massa e perceber a sua unicidade com ela ao mesmo tempo.
Ser “Um” com o Universo é o mesmo que dizer, por exemplo, eu sou feita da mesma massa energética que aquela pessoa que é meu desafeto. Só que isto o ego não aceita! – Como “eu” posso ser igual ao bandido que mata, ao ladrão que rouba? Não, isto não! E é por isso que precisamos nos diferenciar da massa. Porque neste instante do espaço-tempo, nem todos vibram na mesma unidade consciencial. O retorno ao centro de si mesmo pede velocidade estelar, enquanto a nossa percepção pessoal é igual à de uma tartaruga percorrendo uma maratona.
E o que é evoluir? Crescer de dentro para fora, certo?
Pois é! O nosso caminho de crescimento pode – SIM – ser estelar se conseguirmos nos conectar com a nossa essência consciencial. Em vez disso, ficamos na vida como tartarugas viradas de casco para baixo esperando que um salvador venha nos socorrer. E, incrivelmente, parece mesmo que é isso o que acontece. De alguma maneira nunca estamos abandonados. A espiritualidade nos acompanha e nos protege, independentemente de crenças religiosas ou dogmas. As conquistas do espírito nunca são perdidas, mesmo que estejamos dormindo e não lembremos delas, os nossos créditos valem pela eternidade. Isto porque não existe um único ser humano que não tenha a chama da vida pulsando dentro de si. E vida é amor. Não existe um ser humano que seja totalmente mau ou totalmente puro. Não por aqui, onde estamos todos juntos para aprender a nos ajudar mutuamente. Assim, procure perceber a vida com os olhos do espírito.
Seja mais amor.
O seu universo pessoal merece o seu auto respeito. Cuide da sua saúde, alimente-se bem, e com equilíbrio! Medite nas suas forças para vencer suas deficiências e agradeça a paciência que os outros à sua volta precisam ter com suas trapalhadas. E quando encontrar um anjo que lhe desvire o casco, cubra-o de gratidão. Mesmo que nesta hora a dor de pisar nas pedras que lhe fizeram escorregar, seja maior ainda.
Continue, mesmo que devagar, mas em busca de sua razão de viver.