Estou mudando. A culpa já não me pega mais de forma inconsciente. Posso até me irritar e sentir a sua chegada, mas a vigilância tem sido constante.
O Poder de Decisão é Meu!
E nada neste mundo me fará desistir de mim. Eu sei, eu sinto que estou no caminho. Que muitos percalços já foram vencidos, no entanto, ainda não cheguei lá.
Esta noite tive um sonho. Eu e o Adolfo, meu esposo, estávamos em um vasto campo. Uma lavoura que se via de horizonte a horizonte. Com várias trilhas asfaltadas que dividiam o verde que crescia. Um contraste interessante, como se fosse preciso escolher uma daquelas trilhas porque depois não seria possível mudar de uma para outra, para não pisar na plantação.
“Veja que coisa mais linda”! Falei pro Adolfo. Já estávamos nesta hora começando a caminhar. Ele vinha logo atrás porque, apesar da trilha conter 2 faixas sinalizadas feito pista de estrada, era estreita e não dava para andar lado-a-lado.
Tínhamos uma espécie de tapete que tentei estender, mas vi que diante da perfeição daquelas trilhas, ele não era mais necessário!
Olhei para a linha do horizonte e vi uma grande neblina acariciando o solo. Estava amanhecendo e ainda se percebia a sua densidade. O seu movimento, a sua dança umedecendo o verde que crescia.
Em nosso entorno, no entanto, estava limpo, sem neblina. Como se o fato de estarmos ali, já tivesse feito com que os nossos olhos se acostumassem a ela.
Sentia que aquela segunda pista que apareceu magicamente à nossa frente nos levaria direto ao destino final. Sem atalhos.
A percepção era de que a primeira à esquerda parava um pouco antes e teria um outro caminho. Mas eu sentia que aquela em que estávamos era a que deveria ser seguida.
Eu olhava para a direita e via inúmeras outras trilhas asfaltadas que cortavam a lavoura. Não havia mais ninguém ali. Só eu e o Adolfo. Aquela era a nossa lavoura. Ainda pequenina, mas uniforme em seu crescimento.
No sonho eu falava: “Imagina quando todas elas forem árvores frondosas, haverá uma grande floresta aqui”.
Acordei deste sonho por volta das cinco da manhã, e não queria esquecer aquela imagem. Aquele campo verde imenso que crescia de horizonte a horizonte. Desejei não esquecer se voltasse a dormir, e não esqueci! Estou com a sua foto na memória até agora. Se soubesse desenhar bem que o faria. (risos)
Senti claramente a mensagem enviada pelo trânsito de Netuno em Peixes em conjunção ao meu Marte em Peixes no mapa natal. Entendi a importância da neblina a nutrir aquela plantação, com suas gotículas de água irrigando as sementes que meu Marte vem semeando em minha vida.
São tantos caminhos possíveis para chegar ao horizonte! Caminhos que no futuro darão passagem a novos viajantes para atravessarem aquele campo quando ele se tornar floresta.
Um caminho de cura profunda para as almas humanas que se esqueceram de se conectar com a natureza.
Ali, muitos pássaros voltarão para cantar e encantar seus habitantes. Os animais voltarão a ter uma sombra para se protegerem do Sol e um refúgio para se guardarem de seus predadores naturais.
Uma retomada do equilíbrio ecológico das forças da natureza. Com respeito a todas as fontes naturais de energia.
Um oásis formado no centro da Terra para garantir a vida no mundo com mais respeito e amor.
Um sonho dentro de um sonho que me ajuda a entender essa busca profunda de viver minha missão. De chegar do outro lado da linha do horizonte, quem sabe para me conectar mais facilmente com os seres de luz que me guiam e me inspiram por aqui a não desistir de cultivar as sementes que Deus me deu para plantar.