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A dor que livra a alma!

Borboletas

Helena tinha 40 anos quando decidiu se separar. Ela vivia um casamento de quase 20 anos que não tinha mais por que existir. O respeito já tinha acabado e os filhos sofriam mais com a insistência da união do que se cada um já tivesse seguido o seu caminho separado.

 

É direito de cada pessoa ser feliz e quando isto não é mais possível estando juntos, a melhor decisão é perdoar os erros e seguir adiante.

 

Só que esta decisão de Helena mudou a sua vida.

 

Ela tinha muita dificuldade em se permitir ser amada. Quando criança vivia esperando aprovação da mãe, que na sua limitação, nunca compreendeu os seus sonhos. Ela tinha se casado para conseguir se libertar da relação difícil que tinha com ela. Uma mulher sofrida que transferia para a vida os seus ressentimentos. Helena não queria mais conviver com reclamações e gritos, mas também não sabia dizer não para a mãe. Sentia que tinha de ficar ali e só sair de casa por um motivo justo. E o casamento foi o melhor deles, na sua imaginação.

 

Quando conheceu Antonio se apaixonou. Na verdade, qualquer um que lhe tratasse com um pouco mais de carinho, bastava. Precisava muito de amor, só que o que ela não sabia, é que ainda não se sentia merecedora dele.

 

O casamento com Antonio aconteceu muito rápido, em menos de um ano. E com a mesma velocidade começaram as primeiras brigas. Os valores de ambos eram muito diferentes e Helena, para não destruir o sonho do casamento feliz, ficava calada. Até que depois de alguns anos, ela se transformou. Deixou de ser aquela pessoa que não se posicionava e aceitava tudo, e começou a mudar, gritar e exigir o respeito que lhe era devido. Com isso, a vida se tornou um inferno. Helena sofria, mas não sabia o que a mantinha presa àquilo tudo. Parecia um carma mesmo.

 

Até que um dia ela decidiu procurar ajuda. Fez mapa astral, terapia, e muitos desabafos com sua melhor amiga, mas foram precisos mais 7 anos de preparo para aquela decisão.

 

Com a separação, Helena foi realizar um sonho. Entrou para a faculdade para cursar psicologia e foi só com muito trabalho interior que ela descobriu sua missão: ajudar outras pessoas a se libertarem de suas angústias e a descobrirem seus talentos. Ela sentia que tinha uma função a cumprir com toda aquela busca que se iniciou no dia em que ela disse chega!

 

O sofrimento se tornara a sua grande ferramenta de poder, quando pode olhar para a sua história sem a menor dor. E mais ainda, com gratidão. Pois quando se descobre a razão do sofrimento, a consciência acessa a sua liberdade.

 

E foi assim que Helena passou a focar sua vida em ajudar outras pessoas a percorrerem a sua jornada de autodescoberta e autocura.

 

E você? Sabe qual é a sua missão? Vive pelo seu propósito?

 

Todo sofrimento é uma arma! E você poderá escolher se vai usá-la para ferir ou para curar.

 

Faça Seu Céu Brilhar

Seja a LUZ que ilumina o caminho da sua MISSÃO