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3 Passos para Acabar com a Raiva

espelho

Sabe quando o coração dói e aperta na hora que você se lembra daquela palavra rústica que ouviu de alguém?

Aquele efeito retardado, que na hora que você recebe o ataque fica sem ação? E dias depois reza um terço mentalmente, expressando toda a raiva do mundo pelo que a pessoa lhe fez?

Sabe porque isto? Porque a raiva pode ter muitos disfarces e um deles é ficar oculta atrás da tristeza ou da frustração.

 

Uma das coisas mais interessantes quando se trabalha com o desenvolvimento humano é que você vive na prática o que ensina. ? Quando cursei psicologia, ouvia dos professores que nossas emoções são a matéria prima do nosso trabalho. O que eu absolutamente concordo. Vivenciar profundamente nossas emoções e sentimentos, é a melhor maneira de desenvolver nossa capacidade de sentir o que a outra pessoa sente. E como coach e astróloga não é diferente.

 

A raiva é uma emoção primitiva que não pode ser ignorada.

 

Se ela ficar solta dentro de você, vai começar a gerar doença e por isto é muito importante você saber esvaziar-se dela. Pior ainda, se ela estiver enrustida em forma de tristeza ou frustração, pois daí será preciso um esforço um pouco maior para dissolvê-la. Mas você só precisa de uma coisa para isto, da INTENÇÃO de mudar esta condição de mantê-la guardada dentro de você.

 

E como eu faço para lidar com ela?

 

Passo 1

 

Movido com a intenção de acabar com a sua raiva antes que ela acabe com você, você precisa identificar que ela existe e falar com ela, dar o espaço para que ela se manifeste.

 

Use a sua criatividade para isto. Pegue um espelho e fale com ela abertamente. Se ela está dentro de você, ela precisa ser vista quando você olha para você no espelho. Expresse toda a sua emoção. Diga olhando nos seus olhos como se estivesse olhando para a pessoa que te machucou e expresse a sua dor. Chore e grite se for preciso, mas esgote a raiva, a emoção que está dentro de você.  Você também pode escrever uma carta de muito ódio e queimar em seguida. Ou socar almofadas para que efetivamente ela saia para fora de você.

Outra alternativa – que eu particularmente mais uso – é respirar a sua raiva. Se ela não for muito crônica é possível eliminá-la com a meditação. Coloque uma música e alongue-se, expresse a sua raiva contida no seu corpo. Pule, chore, grite, mas respire no ritmo da sua raiva. A respiração é essencial para que a raiva se dissolva em ar. Sinta o seu corpo se esvaziando e se acalmando pela respiração da energia que te fazia tanto mal. A música ajuda a embalar você neste momento. Ela é um combustível maravilhoso para nos conduzir no processo de respiração.

 

Passo 2

 

Identificada e esgotada a raiva, chegou a hora de perdoar.

 

O perdão é fundamental para que você se liberte definitivamente daquele campo de prisão. Perdoar fica mais fácil quando você reconhece o aprendizado que a situação ou problema lhe trouxe, pois consciente ou inconscientemente nós escolhemos cada cenário e cada cena da história de vida que vivemos. Quando nos colocamos 100% responsáveis por todas as experiências que escolhemos viver, abrimos um espaço em nosso cérebro para ressignificar os circuitos e começar a mudar o nosso padrão de resposta, de dor para o amor, e escolher significar os eventos de forma diferente na próxima vez.

A necessidade de revide é sempre do ego e nunca da consciência. Por isto, não julgar a atitude insana do outro, é dar um espaço para que a sua essência e a dele se manifestem na luz e não sombra.

 

Passo 3

 

Treine!

 

Se você fizer tudo isto direitinho vai dar um bom resultado e você começará a expandir o seu autoconhecimento e a experimentar uma mudança no seu comportamento, e um novo padrão de reação das pessoas de seu convívio.

 

Mas isto não é suficiente!

 

É preciso fazer isto todo dia! É preciso estar sempre atento aos seus pensamentos e sentimentos, pois o seu cérebro inconsciente é bombardeado de estímulos que você nem percebe, mas que os seus padrões internos reconhecem como ataque e se armam de volta na sua defesa.

Mas lembre-se! Quando você entrega na mão do outro o poder de ter controle sobre os seus sentimentos, você entra na impotência do ego – que vai contra-atacar numa guerra de egos que nunca acaba.

 

Não julgue! Não dê poder ao ego do outro!

 

Instale nele o seu ponto de luz, o benefício do silêncio do não julgamento. Você verdadeiramente não sabe as razões que determinaram que ele desenvolvesse as defesas que ele armou. Sim! Porque todo ataque é um pedido de socorro! É um pedido de amor feito pela consciência sufocada pelos domínios do ego.

Quando você simplesmente diz: É isso mesmo? E aguarda que o tempo cure as feridas emocionais ávidas por limpeza, você dá a permissão ao outro de acreditar que existe uma forma diferente de viver e reagir aos eventos da vida. E aprender com você a dar o primeiro passo para isso.

 

Moral da história: Você só precisa de você para acabar com a sua raiva e curar as suas feridas!

 

Faça Seu Céu Brilhar

e seja feliz!